Os blocos de sopro fabricados pela Norgren e distribuídos pela Coppi foram desenvolvidos para otimizar os processos de transformação e aumentar a produtividade.
Podemos não perceber, mas elas estão em quase todos os momentos da vida, seja num almoço em família, em uma visita à academia, num passeio no parque, na festinha infantil etc. Estamos falando das garrafas PET e seus diversos formatos e tamanhos – na maioria das vezes em cor transparente ou verde e com uma tampa rosqueada. Embora hoje em dia sejam encontradas em diferentes cores também.
Mas, você sabe como esses utensílios foram criados e quando chegaram ao Brasil? Sabe como acontece a fabricação hoje em dia e o que pode ser um diferencial no processo de transformação? Separamos algumas curiosidades sobre as garrafas PET – tão utilizadas no Brasil e com a possibilidade indispensável de reutilização. Confira!
Em 1941…
As garrafas de PET (Polietileno Tereflatado) foram criadas em 1941, a partir da ideia de dois químicos britânicos, Whinfield e Dickson. Tudo aconteceu quando desenvolviam um polímero termoplástico formado pela reação química entre o ácido tereflático e o etileno glicol. Os químicos perceberam que o material apresentava propriedades termoplásticas e podia ser processado por diversas vezes em diferentes processos de transformação. Por exemplo: poderia ser aquecido até amolecer, fundido e novamente moldado (quase o que acontece atualmente).
A produção das garrafas PET começou, no entanto, na década de 1970, após inúmeros testes sob os aspectos segurança e meio ambiente (o objetivo era justamente investir em algo que pudesse ser reutilizado e com segurança para a saúde).
Brasil
Já no Brasil, as PETs chegaram em 1988, sendo utilizadas, inicialmente, pela indústria têxtil. A partir de 1993, passaram a ser usadas como vasilhames de bebidas, tomando o lugar das garrafas de vidro. Isso, principalmente, em virtude do baixo custo de produção e da possibilidade diversificada de reutilização.
Fabricação
E o processo de fabricação? Como acontece? A maioria das garrafas, principalmente de PET, passam por dois processos de transformação: injeção e sopro. Cada um com sua importância. Vamos explicar rapidamente para que entenda com facilidade. Na injeção, a resina PET é derretida e injetada até alcançar uma forma similar à de um tubo de ensaio já com gargalo e rosca. Este processo é chamado de pré-forma.
Em seguida, a “pré-forma” (ou o molde) é aquecida a cerca de 100°C para alcançar elasticidade – a partir de então está preparada para a segunda etapa: o sopro. O processo de sopro acontece por meio de uma máquina chamada sopradora, cujos modelos são infinitos para cada tipo de demanda. Essa etapa da fabricação das garrafas PET é essencial quanto a produtividade. Tudo deve acontecer perfeitamente, desde a velocidade do sopro, a pressão, o tempo de aquecimento até a temperatura do molde.
Blocos de sopro
Falando em perfeição, é ideal que cada etapa da transformação do plástico seja desempenhada com total precisão, conforme citamos a pouco. No caso do processo de sopro, por exemplo, alguns fatores influenciam (e muito) na produtividade. Entre eles, o uso de acessórios e equipamentos adicionais, a exemplo dos blocos de sopro fabricados pela Norgren e distribuídos no Brasil pela Coppi.
Esses blocos foram desenvolvidos para otimizar a produção das garrafas PET e seus processos. Quando aplicados, oferecem vantagens competitivas, principalmente, na quantidade por hora da produção das máquinas lineares. Isso porque o projeto da Norgren conta com design compacto e funções integradas, o que compreende o pré-sopro ajustável, o sopro, a exaustão, bem como válvulas de retenção e de recuperação. A ideia é garantir versatilidade, reduzir o volume morto e utilizar o ar comprimido de forma apropriada.
Além de tudo isso, esses blocos integram todas as válvulas necessárias e apresentam durabilidade acima de 25 milhões de ciclos. O objetivo é garantir um alto fator de utilização – maior que 98%.
E não é somente a produtividade que está em foco, mas também o meio ambiente e a economia. A Norgren desenvolveu os blocos de sopro também a fim de oferecer eficiência energética e reduzir desperdícios. O objetivo é proporcionar sustentabilidade, com a redução do uso de recursos naturais para o consumo de energia, e minimizar custos operacionais para a produção e usuários finais dos produtos. Um passo leva ao outro e a Coppi apoia essa ideia. Produtividade e sustentabilidade, vamos em frente!
Para mais informações sobre os blocos de sopro da Norgren e demais produtos, entre em contato conosco.